segunda-feira, setembro 04, 2006

Ao meu Pai...


O tempo, esse mesmo que cura tudo, voa... Cinco meses depois ainda não me curou e duvido que algum dia o faça. Não me lembro de te ter dito o quanto te admirava. Tão pouco me lembro de te ter dito o quanto gostava de ti... Quando partiste para a tua ultima viagem, aquela que tanto desejaste, caiu a noite na minha alma...

9 Comments:

Blogger Luís Filipe C.T.Coutinho said...

fica em nós uma forma de saudade que nunca passa, que fica sempre lá. agarramo-nos ao tudo que nunca tivemos coragem de fazer, tudo o que fizemos será sempre pouco comparado com o que poderiamos ter feito. poderiamos ter sempre feito um pouco mais...

abraço

10:50 da tarde  
Blogger xano said...

Porquê que só damos valor ás pessoas quando as perdemos...?

Obrigado pelas palavras.

abraço

11:12 da tarde  
Blogger Alexandra said...

Deixo somente, o meu grande respeito pelas palavras...

Até mais

2:28 da manhã  
Anonymous Anónimo said...

Para uma das estrelas k ficará sempre a brilhar, deixo um beijo meu com muitas saudades...

4:48 da tarde  
Blogger xano said...

"... k ficará sempre a brilhar..." iluminando o nosso caminho, a nossa vida...

5:09 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Enquanto a noite cai... perde-se a cor do engano... e brilha a luz dos teus olhos...

8:17 da tarde  
Anonymous Anónimo said...

Na tua chegada de sexta,
espreitava o pousar do chapéu
para te sentares ao lado da atenta Gioconda,
em frente à mesa que guardava as minhas muitas árvores de fruto.
E fugia para as saias da avó,
atravessando com o coração a bater
o enorme corredor, gritando bem alto e rindo da tua calvez...
Atenta ao teu telefonema de madrugada, com a minha mala vermelha cheia de biscoitos de limão, ouvia-te chamar o táxi.
Recebia o saquinho de rebuçados da Régua, rapidamente comprado na paragem do comboio,...o aviso do túnel e a alegria da saída partilhada contigo.
A emoção de abrires o cesto das cerejas tão desejadas...e os passeios sem destino mas criteriosamente planeados...
Ver-te a escrever o montão de postais de Natal, sem esquecer ninguém, com o lamento da Eva e a saudade da terra nunca esquecida!
O cheiro da cevada misturado com o da manhã e o pregão da peixeira, que se ouvia pelas janelas abertas, que te perseguiram sempre, enquanto o teu banho se alongava!
A capela das Almas ao domingo e o bolo de arroz com a surpresa das libras de ouro...

Deste-me tanto avô!...

Como queria dar-te mais vida!!!

10:43 da tarde  
Blogger xano said...

Muito bonito Guiduxa.
Uma nova estrela que brilhará para sempre nas nossas vidas...

11:12 da tarde  
Blogger Eli said...

(...)

:(

11:21 da tarde  

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