Lágrima
Era com uma superlativa ansiedade que aguardava sistematicamente aquele momento especial. Á medida que os minutos se consumiam, consumiam-se os cigarros e os nervos. Tentava me distrair, tentava desviar a minha atenção de todas as formas possíveis e imaginárias mas sempre, sempre de uma forma inútil. Era mais forte do que eu... Nada poderia fazer senão ir esperando de respiração contida, imóvel e silencioso. O contínuo passar dos minutos fazia crescer a minha inquietação...
Por fim ouvia os teus passos no corredor, únicos no toque e na cadência, e eu já eu me precipitava para te abrir a porta antes mesmo de a campainha se fazer ouvir. Nem sempre te sorria, nem sempre te beijava. Nem sempre conseguia manter a máscara da indiferença fingindo não me importar com a tua chegada tardia. Ali no entanto, voltava a renascer nos teus braços, dando significado á palavra amor…
Por fim ouvia os teus passos no corredor, únicos no toque e na cadência, e eu já eu me precipitava para te abrir a porta antes mesmo de a campainha se fazer ouvir. Nem sempre te sorria, nem sempre te beijava. Nem sempre conseguia manter a máscara da indiferença fingindo não me importar com a tua chegada tardia. Ali no entanto, voltava a renascer nos teus braços, dando significado á palavra amor…
4 Comments:
e a lágrima não chorada doia mais, não?
...à palavra e não só!
:)
as lágrimas são para serem choradas... servem para purgar a alma, pelo menos para mim.
Esta bola é mesmo uma aldeia global, isto porque eu também utilizo muito a expressão: "as lágrimas servem precisamente para purgar a alma".
Enviar um comentário
<< Home